terça-feira, 2 de março de 2010

São Paulo, 02 de Março ...


Esta carta á minha amiga
não diz senão minhas verdades
(sem meias,nem paliatividades)
que trago comigo em meu peito.
O que de dia escondo,sem jeito,
mas de noite vem me torturar.
Falo das vezes que quiz lhe contar
que dragões são moinhos de vento,
que paixão é um copo de veneno
tentando nos levar ao altar...

Queria tanto poder lhe dizer
que sempre amei aleatoriedades.
Talvez por isso desenho cidades,
E escrevi nosso futuro entao,
em letras grandes num pedaço de chao...
Que nao sei se é Maio ou Janeiro,
e que perco sempre o primeiro
momento do dia pensando em voce...

Prouvera a Deus que eu soubesse
que peco ao julgar-me vagabundo.
Pois acontece que estou sempre buscando
para mim um pedaço de mundo...
E por mais que eu me contradiga
Peço que por mim nao se aflija,
é que para onde quer que eu siga,
sempre levo voce no olhar....

E se hoje brinco de rima,
é que ja estive em pandarecos...
O povo que sem saber me anima
por acaso me fizera notar,
sobre a tristeza de um copo vazio,
Sobre o clarao da luz do luar.
Que não obstante ao absoluto tudo,
a vida,sempre faz o seu trottoir

4 comentários:

  1. Parabéns pelo poema!
    Ele está bem melancólico e sombrio,mas tirando um ou outro errinho de digitação, mas isso vc melhora com o tempo !

    Continue assm!

    Pri

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  2. Aaaah sim,os erros eu só costumo pegar dias depois da postagem ahuahau
    E quanto á melancolia.....bem,nem era pra ser melancolico,mas um cadin de tristeza sempre deixa mais poético....rs
    (Transformar um Tédio em melodia...♪ )

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  3. Cara o poema está muito bom,porém tem alguns erros de digitação que podem tirar o foco do que nele está escrito, mas no contexto geral li algo que eu compraria um livro.Parabéns acessa ai o meu blog dá uma lida no meu texto anterior ao post mais recente.

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  4. Gostei até dos erros de digitação =P
    Vamos reinventar as palavras...
    É sério, gostei muito da carta!

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