quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O dito pelo nao dito, o contradito pelo contratempo...






O tempo é livre e infinito.
As horas, os dias, meses e anos, sao as limitaçoes.
É a engrenagem que formata o incontrolável.
Nós, como escravos do tempo, contadores incansáveis de horas, somos os dentes dessa engrenagem.
Dia após dia contamos os dias muitas vezes sem ver o dia passar....sem aproveitar a beleza do sol (que também conta os dias).
A cidade nao para. Nem para uma prosa.
Quando alguém para pra esperar o que quer que seja, a cidade deixa alguém para tras. A cidade nunca para. Nunca perde a hora.
Eu perco.
Nao sou cidade, nem relógio, nem senhor do tempo, nem Sol.
A engrenagem falha, o lapso no tempo, o contratempo, o contraponto.
Quero ser espera quando o mundo for rotina, silencio quando for multidao, cais, quando for caos, cidadao quando todos forem cidades.
 
 
 

Hipocrisia baby.....é o prato do dia...

E voce acredita na imparcialidade da mìdia.
E voce assistindo novela.
E voce achando que è livre.
E voce compartilhando posts de animais indefesos.
Muitos nao veem...e quem vê finge que nao o fez.
Vamos deixar pra reagir quando o calo apertar.
Porque o pobre è o pròximo ìndio...
Mundo cão.

R.I.P.

"Nossa senhora do cerrado,
protetora dos pedestres que atravessam o eixão às seis horas da tarde,
fazei com que eu chegue são e salvo na casa da Noèlia..."