sábado, 11 de agosto de 2012

Esta sim, só mais uma carta.....

Na carencia (urgencia) de novidades resolvi aprender um novo instrumento musical.


Os velhos já nao me satisfazem....Antigamente eu sabia exatamente o que fazer....

Estva em dúvida entre gaita, flauta e piano.`

Por hora optei pela flauta.

Custo. Aparentava ser mais fácil.

A flauta me fez lembrar de ti.



Confesso que depois de ter o instrumento em maos eu perdi um pouco da vontade de tocar.

É como quando a passamos o dia na rua querendo tocar, mas quando chegamos em casa

vamos para o computador, pra cama, pro livro, etc...

Algumas coisas são assim..são mais atraentes enquanto a gente não as tem...



Confesso também que o que deu uma desmotivada foi a dificuldade do instrumento.

Malditos sejam os dois ultimos furos (que na verdade são quatro), e volta e meia tem que fechar um e deixar outro aberto

(missão impossivel!).

Tem como continuar o aprendizado pulando esta parte?

Deve ser como tocar violao e fugir das pestanas...



Ás vezes é dificil persistir...



Se não der certo eu tento a gaita.

É mais comodo pensar que eu nao preciso me prender a um instrumento, que dá pra trocar quando me for conveniente...

E é mais comodo ainda pensar que eu nao tenho que me prender nem ao "tocar" posso só ouvir se assim quiser...



Apenas ouvir ás vezes parece mais sábio....

Os erros pertencem aos que arriscam.

(as alegrias e as glórias também, mas mantenhamos o sofisma)



Sei, eu pulei a parte do "Oi, tudo bem?"

Preferi pular as formalidades, se for por formalidade.

Sem mais delongas.
Abraço.

-Guinho

♪ E assim viver a história de alguém ♪




Bem, funciona como se a parte de dentro do nosso peito fosse uma casa.
E quando conhecemos alguém,recebemos essa pessoa no portão da rua, de maneira formal.
Quando nos conquistam a amizade passamos a receber na sala.
Se os níveis de amizade e intimidade aumentam, apresentamos os outros cômodos...
Até que por fim, o lugar onde receber essa pessoa será uma mera questão de nomenclatura, pois a pessoa já conhecerá a casa toda, e não fará diferença nenhuma ficarmos papeando na cozinha,no quarto ou na sala...
E essa pessoa começa a estar em todo canto, passa a fazer parte dessa casa, deixa de ser a visita para ser algo essencial e constantemente presente.
Até que essa pessoa parte, e parte toda essa estabilidade construída á base de alegria e companheirismo...
E a casa que era tão aconchegante, de repente fica vazia...
Tudo fica estranhamente vazio....mas um vazio tão fúnebre que me fogem as palavras.
E assim funciona o nosso ( pelo menos o meu) peito...
E assim bate o nosso coração...
E honestamente, é aí que mora o meu maior medo...
Mas nada disso vai me impedir de ser quem eu sou, ou de querer o que quero...
Não posso prever tudo o que me espera, mas o futuro eu espero de peito aberto... ;)